sábado, 10 de junho de 2017

Poríferos




  • Características

    Como próprio nome indica, os animais deste filo são cheios de poros muito pequenos, quase microscópicos, também pode-se citar que são animais do meio aquático, geralmente, encontrados em mares tropicais e polares, ou seja, vivem tanto em água doce quanto na salgada.
    Outra característica desses animais é que, normalmente, estão presos a rochas, conchas e até mesmo corais, portanto são “sésseis”. Apresentam diversas colorações entre as quais: laranja, cinza, violeta e vermelho; suas formas também são das mais variadas podendo alcançar muitos metros de altura, ou apenas centímetros.
       Sobre a alimentação: realizam esta atividade por meio de um processo denominado “filtração”, no qual, a partir do bombear da água por meio das paredes de seu corpo conseguem reter algumas partículas nutritivas alimentares.
    Como já mencionado, os principais representantes dos poríferos são as esponjas, animais que realizam suas funções vitais de maneira muito simples. Aliado a isso, não tem nenhum tipo de “tecido verdadeiro” – células das camadas de dentro e fora não apresentam parazoas -, também não apresentam sistema nervoso, músculos ou qualquer tipo de órgão interno.
     Atualmente, pouco mais de 15 mil tipos de esponjas já foram registradas, podendo ser encontradas desde a superfície da água até à milhares de metros de profundidade. A título de curiosidade, as primeiras espécies de esponjas descobertas são do período “Neopriterozóico”, também conhecido como “Era Pré-cambriana”.


  • Reprodução

• Reprodução Sexuada


   A maioria dos poríferos são hermafroditas. Os gametas são originados em células denominadas gonócitos, que derivam dos amebócitos (uma célula pertencente ao filo em questão). Os gametas masculinos (espermatozóides) saem da esponja através do ósculo (abertura principal do espongiocele), para em seguida, penetrar em outra esponja através dos poros, carregada pela corrente de água. Os coanócitos (células ovóides) captam os espermatozóides, transferindo-os para os óvulos, localizados na mesogléia, ocorrendo a fecundação. A maior parte das esponjas são vivíparas, sendo que após a fecundação o zigoto é retido e passa a receber nutrientes da esponja, até haver a liberação de uma larva flagelada, que irá nadar e se fixar em um substrato, originado um novo indivíduo.


Reprodução Sexuada:<br />



Reprodução Assexuada
   Os poríferos possuem uma extraordinária capacidade de regeneração, podendo se reproduzir através do processo de brotamento externo ou interno, regeneração ou gemulação ou por meio de um broto que dará origem à uma esponja adulta. As esponjas que se reproduzem pelo processo assexuado, possuem o material geneticamente idêntico ao de seu genitor.

   Fragmentação: fragmentos de uma esponja, por menores que sejam, podem originar novas esponjas, devido ao seu alto poder de regeneração.

Reprodução assexuada nas esponjas!<br />




  • Importância para os humanos
   Você pode estar se perguntando se este filo traz algum tipo de benefício ao homem, bem, a resposta é sim.
   Tecnicamente falando utiliza-se a palavra “esponja” apenas para designar o esqueleto, ou, estrutura desses animais. Tal esqueleto tem na maioria de sua composição uma substância denominada espongina, uma espécie de colágeno (proteína fibrilar).
   Por anos estes esqueletos eram realmente utilizados como esponjas para cozinha ou banho, mas hoje em dia a maioria delas vem sendo substituída pelas esponjas sintéticas, aquelas fabricadas em laboratórios. Isso diminui, e muito, a pesca, e, portanto, o desaparecimento dessas espécies.
   Além disso, podemos citar a espécie Luffa, um tipo de esponja que produz uma toxina que auxilia na fabricação de um antiviral extensamente utilizado em tratamentos para AIDS, o AZT.
   Como pudemos observar, apesar de apresentarem um organismo com estruturas e processos muito simples, estudos recentes têm descoberto nos poríferos diferentes substâncias, que mais tarde, poderão ser utilizadas em diversos tratamentos.




  • Células e suas funções
Porócito: É uma célula dobrada sobre si mesma, e compõe os poros dos Poríferos, é o acesso da água do exterior para o interior do organismo. O poro varia de tamanho no percurso para selecionar as partículas, assim obtendo mais eficiência na nutrição. Nas esponjas do tipo siconóide, ele ocorre na entrada do canal radial, no tipo asconóide, ocorrem entremeados na pinacoderme.

Amebócitos: Distribuem partículas alimentares provenientes dos coanócitos para outras células da esponja, inclusive executando parcialmente a digestão de tais partículas. Podem também sofrer diferenciação e originar outras células, bem como elementos do esqueleto e os gonócitos, que formarão os gametas.

Pinacócitos: Células achatadas de revestimento da parte externa, formando uma espécie de epiderme designada pinacoderme (embora não seja um verdadeiro tecido);

Coanócitos: Células flageladas com uma expansão membranosa em forma de colarinho, que revestem o espongiocélio e outras câmaras vibráteis internas das esponjas. O movimento dos seus flagelos cria a corrente de água que traz nutrientes e gases. Os nutrientes são filtrados pelo “colarinho” da célula, que não é uma estrutura sólida, mas antes um conjunto de pequenos bastonetes erectos e separados por espaços. Qualquer partícula orgânica ou microrganismo plantônico aprisionado no colarinho é encaminhado para baixo, em direção ao corpo celular e endocitado, ocorrendo uma digestão intracelular, em vacúolos digestivos. Posteriormente os nutrientes são difundidos para a mesogleia ou célula a célula.







  • Classificação
Classe Calcarea: a maioria apresenta espículas de carbonato de cálcio como elemento de sustentação esquelética, a maioria das esponjas dessa classe, possuem tamanho pequeno.

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Classe demospongiae: seus representantes apresentam espículas silicosas, fibras de espongina ou ambas como elementos de sustentação esquelética, a maioria é leuconóide.

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 Classe Homoscleromorpha: recém desmembrado dos demospongiae. Apresentam uma organização epitelial e pinacoderme ciliada. Todos leuconoides.

Oscarella lobularis (Schmidt, 1862).jpg




Classe hexactinellida: crescem eretas e muitos possuem forma cilíndrica, seus elementos de sustentação são espículas silicosas.Um casal de camarão do gênero Eupletella ainda jovens, penetram pelo ósculo da esponja e passa a viver na espongiocela, onde obtêm abrigo e alimento. Ao crescer, os camarões não conseguem mais sair do átrio e permanecem ali até o final de suas vidas. Os filhos do casal,abandonam a ''casa'' dos pais e vão colonizar outra esponja.

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fonte:https://www.resumoescolar.com.br/biologia/poriferos-porifera/
           http://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-biologia/exercicios-sobre-poriferos.htm
         http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/bioporifero.php
           https://pt.wikipedia.org/wiki/Por%C3%B3cito
           http://profpenaforteporiferos.blogspot.com.br/2012/03/amebocitos.html
           http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/porifero.php
           https://alchetron.com/Calcareous-sponge-2012241-W
           http://www.taxateca.com/clasedemospongiae.html
           http://ihsansmarineinvertebrates.weebly.com/class-hexactinellida.html
           https://en.wikipedia.org/wiki/Homoscleromorpha
           http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/porifero2.php
           http://www.infoescola.com/animais/reproducao-dos-poriferos/
        https://pt.slideshare.net/deboraolimpia/poriferos-2-a

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