segunda-feira, 6 de março de 2017

Vírus (Veneno)

fonte imagem: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/virus.htm



-Composição química


Material genético:

Todos os vírus contêm ácidos desoxirribonucléicos (DNA) ou ribonucléico (RNA) que são responsáveis pela informação genética para replicação do vírus. Com exceção dos retrovírus que são diplóides, os virions contêm somente uma cópia do genoma (são haplóides). O genoma viral pode ser de fita dupla (2s) ou simples (1s), circular ou linear, segmentado ou não segmentado, de polaridade positiva ou negativa.


Proteína:

As proteínas virais podem ser estrutural (fazer parte da estrutura do vírus) e possuir atividade enzimática. O papel principal das proteínas estruturais é o de proteger o genoma viral contra sua inativação pelas nucleases. As proteínas sobre a superfície do virion tem uma afinidade especial para receptores complementares presentes sobre a superfície de células susceptíveis, participando portanto, no processo de adesão vírus-célula; também contribuem para a simetria estrutural da partícula viral e contêm o determinante antigênico que é responsável pela indução de anticorpos protetores em animais infectados. Algumas proteínas apresentam atividades específicas, como exemplo, a hamaglutinina da influenza aglutina hemácias.

Vírus de plantas:
































Os cinco reinos

- Quadro comparativo


Reino Animal (Animalia)

Principais características: são multicelulares; não possuem a capacidade de produzir seu próprio alimento; a maioria das espécies (cerca de 95%) são invertebrados; a minoria (cerca de 5%) são animais vertebrados (entre eles o ser humano); possuem a capacidade de locomoção.

Exemplos de representantes deste reino: Homem, cão, gato, zebra, leão, cavalo, aranhas, serpentes, lagartos, sapos, caranguejo, escorpião, pato, galinha, gavião, peixes e insetos.

Reino Vegetal (Plantae)

Principais características: composto pelas plantas; são organismos eucariotos; produzem o próprio alimento através da fotossíntese; maioria das espécies é multicelular; com relação às flores e sementes, algumas espécies produzem e outras não.

Exemplos de representantes deste reino: árvores, arbustos, gramíneas, musgos, orquídeas, lírios, palmeiras e samambaias.


Reino dos Fungos (Fungi)

Principais características: a maioria das espécies é multicelular; absorvem alimento de matéria orgânica, morta ou viva; geralmente se desenvolvem em locais com pouca luz e muita umidade; são eucariotas; a reprodução pode ser sexuada ou assexuada (depende da espécie).

Exemplos de representantes deste reino: cogumelos, leveduras e bolores.


Reino dos Protistas (Protista)

Principais características: são eucariotas; são organismos intermediários, ou seja, apresentam características de animais (caso dos protozoários) e plantas (caso das algas).

Exemplos de representantes deste reino: amebas, flagelados, esporozoários e algas.


Reino das Moneras (Monera)

Principais características: são unicelulares; não apresentam núcleo organizado (são procariotas); são microscópicos (microrganismos); de acordo com a Biologia Evolutiva, foram as primeiras formas de vida que se desenvolveram em nosso planeta.

Exemplos de representantes deste reino: bactérias, cianobactérias e arqueobactérias.


Questionário


1. a) 6 espécies.
     
    b) 5 gêneros.
   
    c) Sim, laranjeira - Citrus sinensis e lima-da-pérsia - Citrus aurantifolia. (as duas pertencem ao gênero Citrus)

    d) Reino Plantae. Não.





2. a) Gênero.
    
    b) Reino.





3. Plantae: Macieira e goiabeira; Fungi: Bolor e Orelha-de-pau; Protista: Algas unicelulares e amebas. Animalia: Gato e cachorro; Monera: Bactérias da boca e bactéria causadora do tétano.



4. a) 1º: não está escrito em itálico, 2º:nome da espécie em letra maiúscula, 3º:letra do gênero em letra minúscula e da espécie em maiúscula, 4º:todas as letras maiúsculas.






5. 








6. a) As aves A e B, pois pertencem ao mesmo gênero (Vanellus).

    b) Elas possuem comprimento parecido de 20~30 cm, bicos e patas parecidos e tem o busto preto com o resto do corpo cinza.






7. Plantas são autotrófas, enquanto fungos são heterotrófos. Fungos armazenam alimento em forma de glicogênio enquanto plantas armazenam em forma de amido.





8. a) Sob o ponto de vista biológico, a espécie é um grupo natural constituído pelo conjunto de populações cujos indivíduos, com o mesmo fundo genético, são morfologicamente semelhantes e podem cruzar-se entre si, real ou virtualmente, originando descendentes férteis.




b) Não, pois são estéreis e descende de duas espécies diferentes.




c) Não, pois ambos são do mesmo gênero por apresentarem características semelhantes, porém não são da mesma espécie pois não geram descendentes férteis.





9. Não, pois o gênero é Zea e a espécie Zea mays.

A classificação de Lineu

fonte imagem: https://pt.slideshare.net/silfig/classificao-dos-seres-vivos-9541886

    Para ele a natureza estava dividida em três reinos: vegetal, animal e mineral. Ele dividiu cadê reino em classes, cadê classe em ordens, cadê ordem, em gêneros, e cadê gênero em espécies. Os princípios de sua classificação foram divulgados na obra Systema naturae.

fonte imagem: http://www.wikiwand.com/la/Systema_naturae

Taxonomia



Taxonomia: É o processo que descreve a diversidade dos seres vivos. Esse processo é feito usando artifícios como a classificação e nomenclatura. A classificação consiste em colocar os indivíduos em grupos com base em alguns critérios. A nomenclatura dá nome aos indivíduos e aos grupos a que eles pertencem. Categorias taxonômicas atuais: reino, filo, classe, ordem, família, gênero, espécie.

Nomenclatura Binomial

fonte imagem:https://pt.wikipedia.org/wiki/Nomenclatura_binomial
    Lineu desenvolveu em 1735 a nomenclatura binomial, composta por dois nomes, cujo primeiro é escrito em letra maiúscula e define o gênero, e o segundo tem letra minúscula e define a espécie. Os nomes científicos devem ser escritos em latim e destacados em itálico ou grifados.

Todo ser vivo possui um nome científico;

- Todo nome científico é composto por duas palavras. A primeira se refere ao Gênero da espécie, e o segundo, ao epíteto (ou nome) específico, que é o que caracteriza a espécie em questão;
- O epíteto específico pode se referir a uma característica própria daquele indivíduo, como a sua localização, organização corporal, dentre outros; ou mesmo uma homenagem a algum cientista, personagem, etc.;
- Os nomes científicos, quando escritos, devem estar destacados em itálico. Em casos em que os nomes estejam sendo redigidos à mão; ou em outras situações nas quais utilizar o itálico se apresente inviável, tais nomenclaturas devem estar grifadas;
- A primeira letra do nome científico deve ser apresentada em maiúsculo e a primeira letra do epíteto específico, em minúsculo;
- A partir da segunda vez que se escreve o nome de determinada espécie, o Gênero pode se apresentar abreviado. Ex: Cachorro - Canis familiaris - C. familiaris.
- Em algumas situações, quando o cientista não conseguiu, ainda, identificar a que espécie um determinado indivíduo pertence, ou quando não é de interesse que esta seja explicitada; ele utiliza, após o nome do Gênero, o termo sp., na Zoologia; ou spec., na Botânica. Tanto um como outro não devem ser colocados em itálico, ou mesmo sublinhados; e devem estar acompanhados de um ponto final: Hypsiboas sp. (perereca pertencente ao Gênero Hypsiboas); Hypsiboas goianus (perereca-de-pijama).

População


fonte imagem: http://biotransmissores.blogspot.com.br/2014/03/genetica-de-populacoes.html

População

Em biologia, população são os fatores bióticos da mesma espécie que habitam em uma área, num tempo infinito. Ou seja, cada grupo de organismos de uma mesma espécie que vivem em uma determinada comunidade, constituem populações biológicas.




Seleção natural:

    A ação da seleção natural consiste em selecionar indivíduos mais adaptados a determinada condição ecológica, eliminando aqueles desvantajosos para essa mesma condição. A seleção natural atua permanentemente sobre todas as populações. Mesmo em ambientes estáveis e constantes, a seleção natural age de modo estabilizador, está presente, eliminando os fenótipos desviantes.

    Entretanto, o ambiente não representa um sistema constante e estável, quer ao longo do tempo, quer ao longo do espaço, o que determina interações diferentes entre os organismos e o meio. Essa heterogeneidade propicia diferentes pressões seletivas sobre o conjunto gênico da população, evitando a eliminação de determinados alelos que, em um ambiente constante e estável, não seriam mantidos. Dessa forma, a variabilidade genética sofre menor redução.




Especificação: formação de novas espécies a partir de uma população já existente.


Isolamento geográfico: é a separação física de subpopulações de uma espécie. As barreiras que isolam as subpopulações podem ser um rio que corta uma planície, um vale que divide dois planaltos ou um braço de mar que separa ilhas e continentes. 



Fluxo gênico (também chamado de migração): é qualquer movimento de genes de uma população para a outra. Fluxo gênico inclui vários tipos de eventos diferentes, como o pólen sendo soprado a um novo destino ou pessoas se mudando para outras cidades ou países.